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20/02
2015

Estagiário do Cemafauna realiza trabalho de falcoaria com aves mantidas no Centro

"Quando eu tinha mais ou menos 11 anos de idade, já acostumado a muitos animais silvestres por causa de um tio que tinha um serpentário, me apaixonei pelas aves de rapina quando ganhei um gavião, na época, machucado. Foi aí que comecei a estudar técnicas de falcoaria para treiná-lo", explica Lucas Cabral, estudante do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e estagiário do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga).

            A falcoaria é a arte de criar, cuidar e treinar falcões e aves de rapina para a caça de aves e pequenos vertebrados praticada, de acordo com relatos históricos, desde a Idade Média. No Centro, o procedimento acontece para reabilitar as aves que muitas vezes chegam machucadas, ou até mesmo aquelas que se desenvolveram em cativeiros e por isso ficam com a musculatura atrofiada para voo e não têm propriedade de caça para sobrevivência. "O trabalho desenvolvido aqui além de ter o cunho educativo por promover a conscientização ambiental, tem também o intuito de fazer com que as aves retomem seu papel na natureza", afirma Lucas.

            Há também a importância de se realizar a falcoaria para o controle de fauna nociva (animais que interagem de forma negativa com a população humana) em áreas aeroportuárias e agrícolas, evitando acidentes e a caça ilegal de outros animais. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), cerca de 10% dos acidentes aéreos ocorridos no Brasil se devem ao fato de colisão entre aeronaves, obstáculos e pássaros.  "Não se pode matar os animais que estão nessas áreas, tampouco afugentá-los porque acostumarão com isso. O ideal mesmo é treinar uma ave de rapina para capturá-los e assim as aves entenderão que há um predador naquele local e com certeza irão para outro local", lembra o estudante.

            Para adquirir mais experiência, Lucas estudou diversos livros da área e realizou viagens para manter contato com profissionais falcoeiros. Atualmente, aos 21 anos, já conta mais de 12 animais treinados e no Cemafauna concretiza o trabalho de falcoaria cuidando de mais de 35 aves dentre elas o carcará, gavião carijó, gavião carrapateiro, gavião asa-de-telha, falcão peregrino, águia chilena, coruja-de-igreja, e outras espécies.

 

Fonte: Jaquelyne Costa ASCOM/CEMAFAUNA
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